Capital Airlines realiza voos de repatriamento entre Portugal e China

A companhia aérea chinesa organizou dois voos de repatriamento para possibilitar passageiros de regressarem às suas casas, numa altura em que estavam impossibilitados de o fazer  devido à Covid-19. 
Beijing Capital Airlines aceita certificado de vacinação como alternativa ao teste

A companhia aérea chinesa  Capital Airlines organizou dois voos de repatriamento entre Portugal e China, numa altura em que a redução dos voos intercontinentais impossibilitou o regresso a casa de cidadãos de ambos os países. O primeiro voo foi realizado no passado sábado, 20 de junho, e o próximo realiza-se este sábado, 27 de junho, revelou a companhia num comunicado enviado à Agência Lusa. 

Os voos realizam-se entre o aeroporto de Xi´an, no noroeste chinês, e Lisboa, a capital portuguesa. ““Passageiros chineses poderão regressar à China e passageiros detentores do passaporte português poderão embarcar em Xi’an com destino a Portugal, bem como passageiros de outra nacionalidade na União Europeia que façam escala em Lisboa para o seu país”, lê-se no comunicado. 

No voo já realizado, a companhia aérea afirma que o avião levou a capacidade máxima de passageiros permitida atualmente devido à pandemia provocada pela Covid-19. Para o segundo voo, a companhia diz que ainda estão disponíveis alguns bilhetes, poucos. Por entre as várias razões apontadas que explicam a razão desta procura, a companhia afirma que “trata-se de passageiros cujas viagens estão pendentes desde março passado, mas ainda há lugares livres”. 

No mesmo comunicado, a Beijing Capital Airlines já adiantou que a partir de 1 de julho, a companhia aérea chinesa poderá recuperar a ligação aérea, com a frequência de um voo por semana, dependendo se há acordo entre os estados membros da União Europeia para reabertura gradual das fronteiras externas, a partir de 1 julho.

“Os passageiros serão sujeitos a medição de temperatura e serão impedidos de embarcar casos revelem sintomas de infeção pela doença”.

No final de agosto passado, a Beijing Capital Airlines retomou o voo entre Portugal e a China, mas as autoridades chinesas reduziram as ligações aéreas com o exterior, no final de março, à medida que o novo coronavírus se alastrou pelo mundo.

O país asiático, onde a covid-19 surgiu em dezembro, foi o primeiro a conter o surto, pelo que passou a temer uma ressurgência devido aos casos oriundos do exterior, sobretudo chineses que tentam regressar ao país.

A decisão impediu assim centenas de milhares de chineses de regressarem à China.

 

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